quinta-feira, 23 de março de 2017

MAURÍCIO DE NASSAU E O LEGADO HOLANDES AO BRASIL


A monumental herança herdada dos holandeses ao tempo das invasões ocorridas no século XVII. Algumas delas preservadas e outras tombadas como patrimônio histórico.
Ponte Mauricio de Nassau-Recife
Pouco se sabe sobre a infância e a juventude do conde Johann Moritz of Nassau-Siegen, que nasceu em Dillemburg, na Alemanha, em 17 de junho de 1604. O personagem tem um lugar especial na História do Brasil. 
A sua formação protestante, além dos laços de parentesco com famílias nobres neerlandesas, levaram-no a ingressar, em 1621, na carreira militar a serviço dos Países Baixos, à época da guerra dos Trinta Anos, contra a Espanha. Muito cedo obteve um primeiro posto como alferes de cavalaria.
Foi cavaleiro da Ordem de São João, ligado à Bailia de Brandenburgo — a parte da Ordem que se filiou à Reforma Protestante. Aliás, é frequentemente retratado tendo em seu peito a cruz de oito pontas ou de São João (Cruz de Malta), símbolo da ordem.
Fez a campanha militar de Breda (1625), para retomar a cidade aos espanhóis; a fase de reconquista das praças-fortes estratégicas, ao longo dos rios, iniciou-se em 1626, uma vez que, com a crise em Mântua, a Espanha para ali deslocou tropas. A reviravolta se deu em 1629, quando os neerlandeses ocuparam 's-Hertogenbosch. Desde 1626 fora promovido a capitão e, em 1629 a coronel. Em 1632 foi tomada Maastricht e Nassau distinguiu-se no cerco que culminou com a conquista de Nieuw Schenckenschans, numa ilha do rio Reno (1636), confirmando o seu prestígio e experiência militares. A vitória teve repercussão e tornou seu nome respeitado. O conflito prosseguiu até 1648, quando pela Paz de Münster a Espanha reconheceu a independência da República, que prometeu respeitar a soberania espanhola ao sul de sua fronteira meridional.
"Nassau chegou ao Brasil em 1637 e partiu em 1644, deixando a marca do administrador. Seu período é o mais brilhante de presença estrangeira. Nassau renovou a administração. Foi relativamente tolerante com os católicos, permitindo-lhes o livre exercício do culto, como também com os judeus (depois dele não houve a mesma tolerância, nem com os católicos, nem com os judeus — fato estranhável, pois a Companhia das Índias contava muito com eles, como acionistas ou em postos eminentes). Pensou no povo, dando-lhe diversões, melhorando as condições do porto e do núcleo urbano, os observatórios astronômicos."
Os senhores de engenho haviam feito empréstimos com os holandeses, a fim de aumentar sua produção de açúcar. Mas o preço do produto caiu no mercado internacional e a WIC decidiu cobrar, de uma só vez, o dinheiro emprestado, e com e com juros muito altos. Nassau, que havia fracassado em nova tentativa de ocupar a Bahia, não concordou com essa forma de cobrança e entrou em conflito com a Companhia, entregando o cargo para voltar à Europa, em 1641.
Nassau, que havia fracassado em nova tentativa de ocupar a Bahia, não concordou com essa forma de cobrança e entrou em conflito com a Companhia, entregando o cargo para voltar à Europa, em 1641. Sua saída estimulou a Insurreição.



Forte dos Reis Magos - Rio Grande do Norte




túmulo de Mauricio de Nassau
Mauricio de Nassau morreu em 20 de dezembro de 1679, Cleves, Alemanha. Como era conde de Nassau, família pertencente ao Sacro Império Romano-Germânico foi agraciado com o título de príncipe desse império. Num jardim público em Kleve, está o imponente mausoléu de ferro que Nassau idealizou e onde foi sepultado. Morreu de causas naturais em 20 de dezembro de 1679, aos 75 anos.
Fontes
https://educacao.uol.com.br/biografias/mauricio-de-nassau.htm?cmpid=copiaecola
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Maur%C3%ADcio_de_Nassau

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