terça-feira, 9 de agosto de 2016

CRUZ VERMELHA E SUA IMPORTÂNCIA SOCIAL E HUMANITÁRIA


A filial da Cruz Vermelha de Alagoas é sediada em Maceió, na Av.
Leda Collor de Melo
Gustavo Paiva, no bairro de Mangabeiras e atualmente vem desenvolvendo projetos no sentido de orientar a população no que diz respeito ao potencial de cada um em salvar vidas. Para isso vem oferecendo cursos de Primeiros socorros e orientando à população a combater o mosquito transmissor da Zica e de outras doenças. A primeira Presidente da CV/Al., foi a Sra. Leda Collor de Melo, Esposa do falecido governador Arnon Afonso de Farias Melo e mãe do Senador Fernando Collor de Melo. O presidente nacional foi Oswaldo Gonçalves Cruz.

Alunos do Cursos de Primeiros Socorros - CV-Maceió/Al

Origem da Cruz Vermelha

Jean Henri Dunant
A idéia de fundar a Cruz Vermelha nasceu em Castiglione delle Stiviere, Província de Mantova, devido a valorosa coragem das mulheres “castiglionesi”, que após a sanguinária Batalha de Solferino, em 1859, prestaram socorro aos numerosos feridos. 
Em seu livro “Memórias de Solferino”, Jean Henri Dunant, conta a experiência que teve em ajudar tantas pessoas e a exigência das pessoas envolvidas de render mais humanos e que fossem cometidos menos atrocidades nos conflitos bélicos. 
Assim, em 1863, Dunant, juntamente com outros quatros cidadãos suíços criou o Comitê de Genebra de socorro aos militares feridos. 
Em 26 de outubro do mesmo ano foi assinada a primeira carta fundamental contendo dez resoluções que definiram as funções e os meios dos Comitês de socorro. Nasce assim o Movimento Internacional da Cruz Vermelha. 
O Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho se dedica a prevenir e aliviar o sofrimento humano durante guerras e emergências como epidemias, inundações e terremotos. 
O Movimento não é uma organização isolada. É formado pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), pela Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho e pelas 189 Sociedades Nacionais. Cada uma dessas partes tem sua identidade e seu papel legal, mas estão todas unidas por sete Princípios Fundamentais.
Estes princípios são: humanidade, imparcialidade, neutralidade, independência, voluntariado, unidade e universalidade. Cada componente do Movimento está comprometido a respeitá-los e defendê-los.
O Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho é a maior rede humanitária do mundo. Sua missão é trazer alívio para o sofrimento humano, proteger as vidas e a saúde de populações e preservar a dignidade humana, sobretudo durante conflitos armados e outras emergências. O Movimento está presente em todos os países e conta com o apoio de milhões de voluntários.
Até meados do Século XIX não existia um corpo organizado e bem-estabelecido de assistência médica para os feridos em confrontos, tampouco instituições seguras e protegidas para acomodar pessoas feridas. Em junho de 1859, o suiço Henry Dunant viajou para a Itália para encontrar-se com o imperador francês Napoleão III, com a intenção de discutir as dificuldades em fazer negócios na Argélia, então ocupada pela França. Quando ele desembarcou na região de Solferino, em 24 de junho, Dunant testemunhou um terrível combate entre as Forças da França e do então Império Austro - Húngaro. Esse confronto ficou conhecido como a Batalha de Solferino, esse enfrentamento fez parte da Segunda Guerra de Independência da Itália. Em um único dia, 40 mil soldados morreram ou foram deixados feridos no campo de batalha. Dunant ficou chocado pelo final da batalha, com o sofrimento dos soldados feridos, e a falta de atendimento médico para os feridos. Com isso, Dunant abandonou completamente a intenção original de sua viagem, e por vários dias dedicou-se a ajudar com o tratamento dos feridos. Dunant sucedeu em organizar assistência, através da motivação da população local para ajudar sem discriminação. Quando Dunant voltou para Genebra, sua cidade natal, Dunant decidiu escrever um livro, chamado "Lembranças de Solferino", que publicou com fundos próprios em 1862. Ele enviou cópias do livro para políticos e militares importantes em toda a Europa. Além de tratar vivadamente sobre suas experiências em Solferino, Dunant também advocou explicitamente a formação de um sistema voluntário nacional de assistência, para colaborar no cuidado médico dos feridos em guerra. Além disso, Dunant também pediu pelo desenvolvimento de tratatos internacionais para garantir a proteção de médicos neutros e hospitais de campo para os soldados feridos em batalha.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CRUZ VERMELHA

Humanidade
A Cruz Vermelha, nascida da preocupação de prestar socorro, indistintamente, aos feridos nos campos de batalha, esforça-se, no âmbito internacional e nacional, em evitar e aliviar o sofrimento humano sob qualquer circunstância. Procura não só proteger a vida e a saúde, como também fazer respeitar o ser humano. Promove a compreensão mútua, a amizade, a cooperação e a paz duradoura entre todos os povos.

Imparcialidade 
A Cruz Vermelha não faz nenhuma discriminação de nacionalidade, raça, religião,condição social ou opinião política. Procura apenas minorar o sofrimento humano,dando prioridade aos casos mais urgentes de infortúnio. 

Neutralidade 
A fim de merecer a confiança de todos, a Cruz Vermelha abstém-se de tomar partido em hostilidades ou de participar, em qualquer tempo, de controvérsias de natureza política, racial, religiosa ou ideológica. 

Independência 
A Cruz Vermelha é independente. As Sociedades Nacionais, auxiliares dos poderes públicos em suas atividades humanitárias, sujeitas às leis que regem seus respectivos países, devem, no entanto, manter sua autonomia, a fim de poderem agir sempre de acordo com os Princípios Fundamentais da Cruz Vermelha. 

Voluntariado 
A Cruz Vermelha é uma instituição voluntária de socorros sem nenhuma finalidade lucrativa. 

Unidade 
Só pode existir uma única Sociedade de Cruz Vermelha em cada país. Ela está aberta a todos e exerce sua ação humanitária em todo o território do mesmo.

Universalidade
A Cruz Vermelha é uma instituição mundial, na qual todas as Sociedades têm iguais direitos e dividem iguais responsabilidades e deveres, ajudando-se mutuamente.
Fontes:

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