segunda-feira, 10 de junho de 2013

SHINTARO HAYASHI INTEGRA EX-MEMBROS DA MAFIA JAPONESA YAKUSA À SOCIEDADE CRIANDO PRÓTESES DE DEDOS

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Os Yakuza surgiram como associações criminosas e obedeciam a regras rígidas específicas. Com o tempo, passaram a influenciar diversos segmentos da sociedade e política japonesa. Foi no início do século XVII que nasceram, nos grandes centros urbanos de Osaca e Edo, atual Tóquio, sob a égide dos chefes de quadrilhas. Os Yakuza agrupam diversas categorias: primeiro foram os jogadores profissionais e os ambulantes. A esses uniram-se aos samurais que, a partir de 1603, com o fim das guerras feudais e o reinado da "Paz Tokugawa" por 250 anos, viram-se sem mestres, ameaçados de banimento.

Uma das formas de punição  dentro da Yakuza, a máfia japonesa, é a mutilação de dedos da mão. Geralmente, o primeiro a ser cortado é o mindinho da mão esquerda. Por isso, ex-membros da organização criminosa são facilmente reconhecidos e sofrem preconceito quando tentam se integrar à sociedade. Para esconder a deformidade que portavam, os membros procuravam andar com os punhos fechados.

reprodução
Shintaro Hayashi, protesista, dono da empresa Aiwa Gishi, com sede em Tóquio é o principal fabricante de prótese de dedos e atua neste ramo há aproximadamente 10 anos, fabricando dedos falsos que imitam a cor da pele do cliente. Esse recurso, tem facultado aos ex-membros dessa facção criminosa a reintegração à sociedade, uma vez que eles tinham dificuldades por conta do preconceito. A prótese custa em torno de US$ 3.000 (cerca de R$ 6.400).

Os dedos são cuidadosamente pintados, para combinar com a cor exata da pele do cliente. Ex-membros da yakuza, muitas vezes compram vários conjuntos de dedos para diferentes estações do ano - a versão mais clara para o inverno e outra bronzeada para o verão.

Yakuza, Shigueru Takei (nome fictício) precisou amputar os dois mindinhos e quando saiu da máfia, tentou arranjar um emprego, com a ajuda da mulher, mas a falta dos dedos o impedia de conseguir um bom trabalho. Finalmente, quando comprou a prótese, Takei arranjou um emprego. Agora, durante quatro vezes no ano, ele passa na empresa de Hayashi para retocar a prótese.
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