Trata-se da história de Percy Lefroy Mapleton, que mesmo se tratando de um desconhecido conseguiu ocupar através do seu peculiar retrato, um lugar de honra na história da criminalística e da investigação policial moderna. Ele é importante na história da ciência forense como tendo sido o primeiro retrato falado registrado em cartaz e jornal.
Mapleton ficou mais conhecido como o "Assassino da Ferrovia", apelido criado pela imprensa da época, em que ele se envolveu na morte de duas pessoas enquanto viajava no trem que fazia o trajeto Londres-Bringhton. Este fato ocorreu em 1881 Mapleton para driblar à Justiça, declarou que também foi atacado por desconhecidos, mas que havia conseguido escapar. Sem provas para incriminá-lo não foi preso na oportunidade.
O que originou a confecção do retrato falado de Mapleton foi a seguinte descrição: "Com 22 anos, estatura média, muito fina, aspecto doentio, arranhões na garganta, feridas na cabeça, provavelmente limpo barbeado, baixa chapéu de feltro, casaco preto, dentes muito descolorido ... A testa e o queixo são de recuo. Ele tem um bigode pequeno e muito pequeno bigode escuro. Suas mandíbulas são salientes, suas bochechas afundadas e pálido, e os dentes totalmente expostos ao rir. Seu lábio superior é para o interior. Seus olhos são desenhados. e sua movimentação é singular, ele é inclinado a desleixo e quando não está carregando um saco, a mão esquerda é geralmente no bolso.. Ele geralmente carrega uma muleta "
Mapleton era muito vaidoso, e como não estava nada contente com a forma que aparecia no primeiro retrato falado da história, desta vez preocupou-se de que o ilustrador encarregado de cobrir o julgamento desenhasse-o bem parecido mantendo sempre uma pose aparente e serena.
Mapleton foi executado em 29 de novembro de 1881 e o retrato falado passou a fazer parte das investigações policiais por todo o mundo.
Este registro é importante, para que possamos entender a relevância desse mecanismo utilizado atualmente com o auxilio da tecnologia existente e a disposição dos peritos de todo o mundo.
O retrato falado era realizado de maneira empírica, por desenhista que com suas habilidades, procuravam retratar a descrição transmitida pelas testemunhas.
A Universidade Federal Estácio de Sá, também oferece a sua contribuição tendo Instalado o Sistemas PhotoComposer Plus em seus laboratórios de Informática e colocado a disposição dos alunos, cursos de Reconhecimento Facial e Retrato falado.
O Curso Politécnico Investigação e Perícia Judicial da Universidade Estácio de Sá, inaugurou a fase de treinamento dos seus alunos (segundo período) no sistema de Reconhecimento Facial e Retrato Falado, cuja Disciplina integra-se à grade do período letivo.
O crescimento da violência nas grandes e pequenasd cidades levaram técnicos e cientistas de todo o mundo a desenvolver vários métodos que pudesse identificar criminosos. No Brasil o FOTOCRIM foi desenvolvido através de uma tecnologia nacional de combate ao crime. Os softwares Retrato Falado e FotoCrim trabalham em conjunto. O primeiro é um editor de imagem convencional, mas carrega na memória modelos digitalizados de olhos, narizes, bocas, bigodes, barbas e até sinais congênitos que possam levar à identificação precisa de um suspeito. A grande vantagem é que tudo foi criado de acordo com o biotipo do brasileiro,
FOTOCRIM "executa com eficiência a exaustiva e, por tantas vezes, infrutífera pesquisa de indivíduos em bases de dados de médio ou grande porte, considerando características físicas declaradas por testemunhas ou captadas por veículos de monitoração presentes. O sistema seleciona candidatos com melhor aproxima-se de parâmetros selecionados como argumento de pesquisa, tal como um retrato falado gerado pela ferramenta PhotoComposer, ou sistemas integrados aos instrumentos de inteligência".
ALPHONSE BERTILLON ( considerado o pai do Retrato Falado) foi o precursor da Identificação Humana; Criou vários métodos de Identificação; Sistema Antropométrico; Trabalhava na Prefeitura de Polícia em Paris - setor de arquivamento; Organizou o arquivo de forma que as fichas criminais passaram a ser arquivadas levando-se em consideração as características físicas e não apenas o nome do preso.
O primeiro uso do Identikit na Grã-Bretanha ocorreu com o assassinato Elsie Batten Em Londres a Charing Cross Road WC2, era uma loja de antiguidades de propriedade de Louis Meyer. Ele tinha um assistente chamado Elsie Batten, que tinha 59 anos de idade. Mas na sexta-feira 3 de Março de 1961 foi encontrado morto a facadas na loja. Raymond Dagg era um sargento-detetive em Bow Street, na época, e quando ele entrevistou Louis Meyer e um assistente de loja, vizinhos lhe disseram que tinham visto um jovem um pouco suspeito com aparência indiana na loja alguns dias antes. Mas como é que as testemunhas descreveram o suspeito? Raymond Dagg foi para a América e buscou ajuda através do IDENTIKIT, que era então uma idéia nova do E.U.A., provenientes de uma invenção por Hugh Macdonald C do Departamento de Polícia de Los Angeles, que desenvolveu jogos de características facial em transparências, esboçando descrições dos criminosos de guerra em 1940 Europa. Raymond Dagg compilou uma imagem facial do suspeito de Louis Meyer e, em seguida, de forma totalmente independente, a partir da outra testemunha. As duas figuras tinham uma notável semelhança entre si e foram divulgadas e publicadas na imprensa. Na quarta-feira seguinte, dia 8 de março Hilton Coelho, um policial da estação ao lado de West End Central, viu Edwin Bush em Old Compton Street, no Soho apenas fora Shaftesbury Avenue - e reconheceu-o através da semelhança das imagens. Ele o prendeu por suspeita de ser o assassino. Bush tinha no bolso uma cópia das imagens publicadas em um jornal . Seus sapatos eram similares às marcas deixadas na cena. Ele foi escolhido para ir a um desfile de identificação por uma de duas testemunhas, - e confessou o assassinato.
Enquanto a tecnologia e os sistemas de computador eram desenvolvidos, o atual sistema em E-FIT, lançado em Outubro de 1988, desenvolvido e comercializado pela Aspley Ltda. permitia que um operador pudesse recorrer a uma biblioteca de recursos armazenados no computador e, em seguida, alterasse características, usando um software especial, que correspondia à descrição de uma testemunha. Um triunfo para o início do sistema foi a prisão de Colin Irlanda, que foi condenado por uma série de assassinatos de gays em Londres. Em 21 de julho de 1993 Irlanda se entregou à polícia após ter visto um polícial e imagem em um cartaz de procurado. Emmanuel Spiteri, mudou só confessou o crime quando lhe foi dito que a sua impressão digital havia sido encontrada na cena de outro assassinato em série.
Com a evolução da tecnologias, todos esses métodos se tornaram obsoletos.
Várias tecnicas foram utilizadas. Várias pesquisas foram desenvolvidas por diversos órgãos, no sentido de aperfeiçoar este mecanismo tão importante para a investigação, tanto que o Projeto Centro Cultural Banco do Brasil foi premiado através do projeto Auto-Retrato Falado acabou de ganhando a Menção Honrosa do Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia . O Prêmio Prêmio Sérgio Motta, em sua 7ª edição, é hoje o mais importante prêmio de arte contemporânea de novas mídias do país.
O Curso Politécnico Investigação e Perícia Judicial da Universidade Estácio de Sá, inaugurou a fase de treinamento dos seus alunos (segundo período) no sistema de Reconhecimento Facial e Retrato Falado, cuja Disciplina integra-se à grade do período letivo.
O crescimento da violência nas grandes e pequenasd cidades levaram técnicos e cientistas de todo o mundo a desenvolver vários métodos que pudesse identificar criminosos. No Brasil o FOTOCRIM foi desenvolvido através de uma tecnologia nacional de combate ao crime. Os softwares Retrato Falado e FotoCrim trabalham em conjunto. O primeiro é um editor de imagem convencional, mas carrega na memória modelos digitalizados de olhos, narizes, bocas, bigodes, barbas e até sinais congênitos que possam levar à identificação precisa de um suspeito. A grande vantagem é que tudo foi criado de acordo com o biotipo do brasileiro,
FOTOCRIM "executa com eficiência a exaustiva e, por tantas vezes, infrutífera pesquisa de indivíduos em bases de dados de médio ou grande porte, considerando características físicas declaradas por testemunhas ou captadas por veículos de monitoração presentes. O sistema seleciona candidatos com melhor aproxima-se de parâmetros selecionados como argumento de pesquisa, tal como um retrato falado gerado pela ferramenta PhotoComposer, ou sistemas integrados aos instrumentos de inteligência".
O lançamento da nova ferramenta para o combate ao crime – o Projeto Horus, é uma tecnologiao desenvolvido por papiloscopistas policiais federais e servidores administrativos do Instituto Nacional de Identificação. O projeto começou a ser desenvolvido em 2005. “A qualidade, em comparação ao sistema atual, sua qualidade e eficiência, dispensa a figura do retratista para fazer o retrato falado, segundo afirmativa da PF. O sistema elabora retratos falados de alta qualidade. “A técnica de retrato falado é uma consagrada ferramenta de identificação de criminosos utilizada nas investigações policiais de todo o mundo. A inovação apresentada pelo projeto consiste na criação de um banco de imagens coloridas em alta definição e no desenvolvimento de um conjunto de técnicas de equalização de tons de pele, inserção de marcas e acessórios, projeções de envelhecimento e simulação de disfarces”,
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