quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

DIEGO RIVERA - A ARTE DOS MURAIS


O Google fez uma homenagem comemorando o 125º aniversário de Diego Rivera, com um belo doodle publicado em 08 de dezembro de 2011, onde retrata as cores vibrantes, que costumava ser usadas pelo pintor.
Diego Maria de La Concepcion Juan Nepomuceno de la Rivera, era ateu, de origem judaica.Nasceu em 1886 e foi um dos maiores nomes da Pintura latino americana. Participou da Academia de San Carlos, na cidade do Mexico. Agraciado com uma bolsa de estudos, partiu para a Europa onde teve contatos com pintores famosos da época, como Pablo Picasso, Salvador Dali, Juan Miró e o arquiteto Gaudi, de quem sofreu influência..
Criou o movimento muralista, juntamente com os pitores José Clemente Grazco, Davi Afaro Siqueiros e Rufino Tamayo. Ele achava que dessa forma, poderia resgatar artisticamente um povo que esquecera a grandeza de sua civilização pré-colombiana durante séculos de opressão estrangeira e de espoliação por parte das oligarquias nacionais. Para Rivera, a pintura de Cavaletes era burguesa e o povo não tinha acesso. Era restrita aos colecionadores e não ao público. 
Ao longo de sua vida, Diego Rivera criou mais de 2 mil quadros, 5 mil desenhos e cerca de 4 mil metros quadrados de pintura mural. Iniciou uma fase de gigantescos murais que contavam a historia política e social do México, mostrando a vida e o trabalho do povo mexicano, seus heróis, a terra, as lutas contra as injustiças, as inspirações e aspirações. casou-se com a pintora mexicana Frida Kahlo em 1929. A infidelidade do casal era causa de uma relação muito conturbada.
                                                      http://youtu.be/FqGEDGDZP0U
Diego Rivera foi para os Estados Unidos em 1930,  onde permaneceu por 4 anos, pintando vários murais, inclusive no Rockfeller Center, em Nova York, onde seu mural "Sonhos de um domingo na Alameda" que retratava Ignácio Ramirez segurando um cartaz com a inscrição "Deus não Existe" ficou impedido de ser mostrado por nove anos, porque ele se recusava a retirar a inscrição. Depois desse período concordou em retirá-la e declarou: "eu não tenho que me esconder atrás de Don Ignacio Ramírez; eu sou ateu e considero as religiões uma forma de neurose coletiva".
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