sexta-feira, 16 de setembro de 2011

EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE ALAGOAS

A Capitania de Pernambuco foi outorgada a Duarte Coelho Pereira, por Carta de Doação lavrada a 10 de março de 1534, recebendo o título de Capitão e Governador das terras de Pernambuco. Duarte Coelho foi sucedido pelos filhos Duarte Coelho de Albuquerque e Jorge Coelho de Albuquerque e, sucessivamente pelo neto Duarte de Albuquerque Coelho.
A capitania de Pernambuco comandada foi invadida pelos franceses no início do século XVI e foi retomada pelos portugueses em 1535 sob o comando de Duarte Coelho, o qual recebera de Portugal a incumbência e poderes de donatário da região, tendo daí por diante organizado expedições e percorrido a circunscrição de sua capitania tendo fundado vilarejos, entre eles o de Penedo
A plantação de cana-de-açúcar e a formação de engenhos, exerceu papel relevante para a economia e crescimento da capitania. Em 1630, os holandeses invadiram Pernambuco, ocupando também a região de Alagoas,  até que os portugueses voltaram a conquistar o controle da região em 1645.
Alagoas ganhou autonomia em 1706 quando foi elevada à condição de comarca. Em torno de 1730 a comarca já gozava um certo nível de prosperidade tendo em vista as plantações de cana de açúcar e dos  engenhos, cerca de 50, além de  10 freguesias.

Em consequência da Revolução Pernambucana de 1817 , logrou obter autonomia pelo Decreto de 16 de setembro  desse mesmo ano. O seu primeiro governador, Sebastião Francisco de Melo Póvoas, assumiu a função a 22 de janeiro de 1819. A sua primeira capital foi estabelecida na vila de Santa Maria Madalena da Lagoa do Sul, posteriormente denominada Alagoas (atual Marechal Deodoro. As constantes sublevações contra os portugueses se sucederam em Alagoas e em 11 de junho de 1891 foi assinada a 1ª Constituição do Estado em meio a graves agitações políticas, que assinalaram o início da vida republicana.Em 1839 a sede do governo foi transferida da antiga cidade de Alagoas (atualmente Marechal Deodoro) para Maceió.


O povoamento do território alagoano se processou lentamente, mas admite-se que sua formação se originou de três grupamentos básicos: Penedo, Porto Calvo e Alagoas (atual Marechal Deodoro).

O nome Alagoas tem a sua origem nos numerosos lagos que se comunicam uns com os outros e também com os diversos rios que banham a região.

O livro “O Centenário da Emancipação de Alagoas”, edição de 1918, o historiador Francisco Moreno Brandão afirma que “as lagoas que deram nome ao formoso cantão onde começa para quem vem do norte e a parte leste do Brasil, são numerosas e integradoras de seu sistema hidrográfico. Algumas delas têm muita importância, como seja a Mundaú ou Lagoa do Norte, a qual o ponto denominado Giboia se comunica com a poética e formosa Manguaba, que banha várias localidades do Estado”.

Palmares teve um papel relevante na historia de AlagoasPor volta de 1630, aconteceu a maior revolta de escravos ocorrida no País, onde se organizou o famoso Quilombo dos Palmares, uma confederação de quilombos organizada sob a direção de Zumbi, o chefe guerreiro dos escravos revoltosos. Palmares chegou a ter população de 30 mil habitantes, distribuídos em várias aldeias, onde plantavam milho, feijão, mandioca, batata-doce, banana e cana-de-açúcar. Também criavam galinhas e suínos, conseguindo extrair um excedente de sua produção, que era negociado nos povoados vizinhos. A fartura de alimentos em Palmares foi um dos fatores fundamentais para a sua resistência aos ataques dos militares e brancos em geral, durante 65 anos. Foi destruído em 1694. Em 1695, Zumbi fugiu e foi morto, e os negros a sua libertação oficial em 1888 quando a Princesa Isabel assinou a abolição da escravatura.

O povoamento do território alagoano se processou lentamente, mas admite-se que sua formação se originou de três grupamentos básicos: Penedo, Porto Calvo e Alagoas (atual Marechal Deodoro).

A região foi invadida por franceses no início do século XVI, sendo retomada pelos portugueses em 1535, sob o comando de Duarte Coelho, donatário da capitania de Pernambuco, que organizou duas expedições e percorreu a área fundando alguns vilarejos, como o de Penedo. Também incentivou a plantação de cana-de-açúcar e a formação de engenhos. Em 1630, os holandeses invadiram Pernambuco e também ocuparam a região de Alagoas até 1645, quando os portugueses voltaram a conquistar o controle da região.

Em 1706 Alagoas é elevada à condição de comarca, primeiro passo para o alcance de sua autonomia. Em torno de 1730 a comarca possuía cerca de 50 engenhos, 10 freguesias e razoável prosperidade. A emancipação política aconteceu em 1817, quando a comarca foi elevada à condição de capitania. Durante os períodos subseqüentes, várias sublevações contra os portugueses se sucederam em Alagoas. A Primeira Constituição do Estado foi assinada em 11 de junho de 1891, em meio a graves agitações políticas, que assinalaram o início da vida republicana.

Em 1839 a sede do governo foi transferida da antiga cidade de Alagoas (hoje Marechal Deodoro) para Maceió.

Aconteceu em Alagoas por volta de 1630, a maior revolta de escravos ocorrida no País, onde se organizou o famoso Quilombo dos Palmares, uma confederação de quilombos organizada sob a direção de Zumbi, o chefe guerreiro dos escravos revoltosos. Palmares chegou a ter população de 30 mil habitantes, distribuídos em várias aldeias, onde plantavam milho, feijão, mandioca, batata-doce, banana e cana-de-açúcar. Também criavam galinhas e suínos, conseguindo extrair um excedente de sua produção, que era negociado nos povoados vizinhos. A fartura de alimentos em Palmares foi um dos fatores fundamentais para a sua resistência aos ataques dos militares e brancos em geral, durante 65 anos. Foi destruído em 1694. Em 1695, Zumbi fugiu e foi morto, acabando assim o sonho de liberdade daqueles ex-escravos, que só viriam a conhecer a sua libertação oficial em 1888.




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