segunda-feira, 9 de maio de 2011

MACONHA – NÃO FAÇA PARTE DA ESTATÍSTICA

                    
                    Pesquisas realizadas em 1997 indicam que 2,5% da população da Terra fuma maconha. São quase 200 milhões de pessoas. Esta planta é conhecida também como  erva, marijuana, hemp, ganja, são nomes comuns da planta Cannabis sativa, cujos efeitos são conhecidos a milhares de anos. A planta é um arbusto com até 1,5 metros de altura, de folhas características, que normalmente é cortada, secada, curtida, picada e enrolada na forma de cigarros (os baseados). As formas mais potentes da maconha vêm da inflorescência e folhas superiores da planta ou do exsudato seco, marron-escuro e resinoso das folhas, conhecido como haxixe.      

         Geralmente os jovens iniciam a usar as drogas mais leves, como a cola, loló, bebidas alcoólicas, maconha, crack, cocaína, heroína, haxixe, ice e cada vez mais o jovem torna-se dependente químico. É o início do pesadelo.
                       O drogado começa a perder a sua identidade. Passa a adotar um apodo. As vezes os mais estranhos possíveis, como: Leleco, Burrinha, Bilola, Bisteca, Galeguinho, Mago, Coiote, Peneirado e tantos outros. No submundo ninguém tem nome, tem apelido.
         Depois o drogado passa a perder a linguagem: passa a adotar uma linguagem esdrúxula: E aí veio? Tá ligado? Tô ligado. Qual é bicho? É nenhuma veio, na boa; tô de cima, tô de boa. Viu aquela mina veio? É um dialeto próprio do drogado. Não para por aí, porque o jovem passa a perder a liberdade. Como se não bastasse, perde a cordenação motora momentaneamente e depois por adaptação. O viciado anda remando. Além disso, o estigma através da conduta, das tatuagens, cortes e cores de cabelo e aí perde as oportunidades de emprego, de viver com dignidade, quando não perde a família.
                       O drogado passa a ser escravo do vício. Ou é preso porque cometeu algum delito para alimentar o vício, Ou torna-se escravo do traficante e passa a vender drogas para garantir a sua própria droga e finalmente ou morre pelo efeito nocivo da droga, ou porque contraiu débito com traficante, ou porque começou a roubar com freqüência no bairro e o delito atrai a polícia, e a polícia atrapalha o tráfico.  Inferno!
INFORMAÇÕES SOBRE A MACONHA  

                    A Cannabis, é uma erva de clima tropical ou temperado, que se adapta a qualquer solo e pode ser cultivada em qualquer parte do mundo. É uma planta resistente a pragas crescendo com facilidade em estufas, cuja variedade mais popular é a Cannabis Sativa. A Cannabis indica diferencia-se da Cannabis sativa por ser mais rasteira, além de produzir mais resina rica em alcaloides que induzem ao relaxamento muscular e sedativo, enquanto a Cannabis sativa tem menos resina e uma combinação de substâncias activas que proporcionam um efeito menos sedativo e mais eufórico, É dos brotos e folhas que é produzida a maconha para fumar; da seiva, se faz o haxixe; da fibra do caule e dos galhos maiores, o cânhamo.

         O principal principio psico-ativo e o Tetra-hidro-canabinol THC. Seu cultivo no Brasil é ilegal, como também em quase todo o mundo, porém nos países baixos a venda de pequenas quantidades desta espécie é tolerada em estabelecimentos comerciais denominados "coffee shops", onde o consumo é também permitido. Na China e no Canadá é cultivado e empregado na indústria textil. (produção de cânhamo).
         Alguns estudiosos apresentaram trabalhos científicos, provando que o uso da Cannabis provoca perda de concentração e memória a longo prazo (mais de 15 anos de uso, todos os dias, diminuiu essas aptidões. As drogas agem nos neurotransmissores - as substâncias que passam de um neurônio para outro levando um impulso elétrico . As substâncias chamadas "drogas" são divididas em três tipos: Os estimulantes aumentam o fluxo de neurotransmissores, e fazem com que as informações passem a trafegar mais depressa, enquanto as drogas depressoras, diminuem os neurotransmissores, e o cérebro fica em a lenta. e alucinógenas (atuam diretamente nos neurotransmissores, criando ou fingindo trazer uma mensagem que não existe). A maconha entra no último grupo. Ela libera a adrenalina e causa o aumento dos batimentos cardíacos, relaxamento da musculatura e a perda de noção do tempo.
                      Ultimamente a polêmica gira em torno da descriminalização da maconha e da grande  caminhada em favor da legalização da maconha. A ação envolve e compromete altas autoridades. O assunto é polêmico e deve ser tratado com responsabilidade.

                       A Marcha da Maconha mobilizou, neste sábado, dia 07 de maio, milhares de pessoas em 40 países. No Brasil, 500 defensores da descriminalização da maconha promoveram uma passeata na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo o portal G1, o grupo percorreu a orla carioca entoando palavras de ordem como "Ei, polícia, maconha é uma delícia" ou ainda parodiando marchinhas de carnaval, como "Ô abre alas, que eu quero fumar, sou maconheiro não posso negar, Planta na Mente é quem vai falar".

Há quem diga que descriminalizar a maconha, segundo o bom senso, o direito, a medicina, a psiquiatria, as neurociências, a psicologia comportamental e a realidade da prática policial, é uma ação extremamente danosa à saúde e à segurança pública. Eu concordo plenamente

 “Todos os defensores da discriminalização e/ou legalização das drogas, no geral, e da maconha, no particular deveriam estudar muito mais sobre psicologia, psiquiatria, neurociências, bioquímica do sistema nervoso humano, neurofarmacologia, psicofarmacologia e outras ciências relacionadas”.

FONTES: OMS, 1993: Relatório Cannabis: uma Perspectiva de Saúde e Agenda de Pesquisa -  Revista Superinteressante UOL News
http://jornaldedebates.uol.com.br/debate/maconha-deve-ser-liberada/artigo/descriminalizacao-maconha-so-fara-aumentar-numero-/13201                                                                        http://www.diariodecanoas.com.br/mundo/319255/marcha-da-maconha-mobiliza-milhares-em-40-paises.html

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